Utilizamos cookies propias y de terceros para ofrecerle nuestros servicios, mostrar vídeos, obtener estadísticas y ofrecerle publicidad personalizada. Puedes aceptar todas las cookies pulsando el botón Aceptar o configurarlas o rechazar su uso pulsando el botón Configurar. Más información en nuestra política de cookies.
Utilizamos cookies propias y de terceros para ofrecerle nuestros servicios, mostrar vídeos, obtener estadísticas y ofrecerle publicidad personalizada.
Cookies técnicas
Son aquellas que permiten la navegación a través de la página web y la utilización de las opciones y servicios que se ofrecen. Le permiten mantener su sesión. Esta web utiliza cookies técnicas propias y de terceros. Estas cookies son necesarias para que el sitio web funcione y no se pueden desactivar.
Cookies de análisis
Son aquellas que permiten el seguimiento y análisis del comportamiento de los visitantes del sitio web. La información recogida mediante este tipo de cookies se utiliza para la medición de la actividad del sitio web, así como la elaboración de estadísticas y perfiles con el fin de mejorar el sitio web. Esta web utiliza cookies de análisis de terceros.
Cookies de publicidad comportamental
Estas cookies almacenan información del comportamiento de los usuarios obtenida a partir de sus hábitos de navegación, lo que permite desarrollar un perfil específico para mostrar publicidad en función del mismo. Esta web utiliza cookies de publicidad comportamental propias y de terceros.
Más información en nuestra política de cookies.
A Alhambra, assim chamada por suas muralhas de cor avermelhada («qa'lat al-Hamra'», Castelo Vermelho), está situada no alto da colina de al-Sabika, na margem esquerda do rio Darro, a leste da cidade, em frente aos bairros de Albaicín e da Alcazaba.
Sua posição estratégica, da qual se domina toda a cidade e a planície de Granada, sugere que existiam construções anteriores à chegada dos muçulmanos. Todo o complexo, completamente murado, tem uma forma irregular e é delimitado ao norte pelo vale do Darro, ao sul pelo de al-Sabika e a leste pela Cuesta do Rey Chico, que o separa do Albaicín e do Generalife, situado na colina do Sol.
A primeira menção a ele remonta ao séc. IX, quando em 889 Sawwar ben Hamdun teve que refugiar-se na Alcazaba e restaurá-la devido às lutas civis que assolavam o Califado de Córdoba, ao qual Granada pertencia. Posteriormente, este recinto começou a expandir-se e a ser povoado, mas não ao nível que atingiria mais tarde, pois os primeiros monarcas ziridas estabeleceram sua residência no que mais tarde se tornaria o Albaicín.
Apesar da incorporação do castelo da Alhambra ao recinto amuralhado da cidade no séc. XI, o que a transformou em uma fortaleza militar da qual toda a cidade era dominada, foi apenas no séc. XIII com a chegada do primeiro monarca nazari, Mohamed ben Al-Hamar (Mohamed I, 1238-1273), que se fixou a residência real na Alhambra. Este evento marcou o início de seu período de maior esplendor.
Primeiro, a parte antiga da Alcazaba foi reforçada, e foram construídas a Torre de la Vela e do Homenaje, água foi trazida do rio Darro, armazéns e depósitos foram construídos e começou a construção do palácio e do recinto murado, continuada por Mohamed II (1273-1302) e Mohamed III (1302-1309), aos quais também são atribuídos um banho público e a Mesquita sobre a qual foi construída a atual igreja de Santa Maria.
A Yusuf I (1333-1353) e Mohamed V (1353-1391) devemos a maior parte das construções da Alhambra que chegaram até nós. Desde a reforma da Alcazaba e dos palácios, passando pela ampliação do recinto murado, a Porta da Justiça, a expansão e decoração das torres, construção dos banhos e do Quarto de Comares, a Sala da Barca, até o Pátio dos Leões e suas dependências anexas. Dos reis nazaríes posteriores, praticamente nada se preserva.
Do período dos Reis Católicos até os dias atuais, destacam-se a demolição de parte do conjunto arquitetônico por Carlos V para construir o palácio que leva seu nome, a construção das dependências do imperador e o Miradouro da Rainha e o abandono da conservação da Alhambra a partir do séc. XVIII. Durante a ocupação francesa, uma parte da fortaleza foi explodida e só no séc. XIX começaram os trabalhos de reparação, restauração e conservação, que continuam até hoje.